Recentemente a mídia noticiou sobre a fortuna de Eike Batista e o fato de que ele parece ter decidido, como objetivo de vida, ser o homem mais rico do mundo. A matéria também diz que o empresário possui "um estilo que combina obstinação, superstição e racionalidade (...)".

Não quero adotar a postura de muitos evangélicos que, sem saber, repetem um discurso asceta (muito mais católico que protestante) onde o dinheiro é visto como algo sujo (mas nem por isso menos desejado). Pelo contrário, nenhum dos extremos me parece adequado. O dinheiro não pode ser um deus nem um diabo.

Infelizmente, pelos mais diversos motivos, a experiência cristã de muitos tem gravitado apenas em torno dos mesmos "chavões" que, apesar de importantes, não constituem a totalidade da vida de uma pessoa. Como um modelo de correção para a existência, o cristianismo, deveria abranger todos os aspectos da vida, inclusive o dinheiro, tratando-o com naturalidade como um bem desejável, assim como saúde, amigos, realização pessoal etc. Assim, encontraríamos menos posturas desequilibradas e radicais do tipo "ame-o ou deixe-o" e, quem sabe, até caminharíamos em direção a uma visão de mundo onde o dinheiro não fosse tanto um tabu.

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